Eu sempre fui um solitário, o rótulo de “bad boy” sempre me seguindo porque eu estava tatuado e com piercing – embora ninguém tivesse visto meu piercing.
As pessoas me viam como uma espécie de delinquente, quando eu era tudo menos isso, e tinham muito medo ou cautela para tentar me conhecer.
E com o passar dos anos, aceitei que essa era a minha realidade... até que me cansasse.
Então, sem mais nada a perder, sem família ou amigos, decidi fazer uma mudança. Fiz as malas, mudei-me para a cidade montanhosa de Sweetheart, no Colorado, e comecei meu próprio negócio como tatuador.
Parecia a distração perfeita, a forma ideal de me reinventar. E estava dando certo nos últimos três anos. Eu estava contente com o que tinha e nunca quis mais do que isso.
Isso foi até que eu a vi e percebi exatamente o que estava faltando na minha vida. Porque ela não estava nisso.
Flora Harrison, dona da nova cafeteria que ficava bem em frente ao meu estúdio de tatuagem, era tudo que eu não sabia que precisava na minha vida.
E eu não pude deixar de me inserir nela até que não houvesse dúvidas de que eu estava destinado a estar ali. Que ela estava destinada a ser minha.
No mínimo, fui persistente e ninguém nem nada me dissuadir de reivindicar a mulher dos meus sonhos. Nem mesmo ela.
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